Colin Hay - Into my life

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Caramba, eu gosto mesmo dessa música, principalmente ouvindo-a "no último volume!" :D! Me traz muitas recordações... que saudade! Foi a música tema da minha formatura de 1o. grau (8a. série! :-P). Era uma turma e tanto, ótimos amigos. Pena que jamais reencontrei qualquer um deles. Quem sabe um dia!

Conta a história de um romance entre um homem e uma mulher. Ele, ansioso por tê-la em seus braços, aguardando sua chegada, o momento do reencontro. O faz imaginar (cantar!) o quanto a vida tem ainda a oferecer a ele, a eles! Esse momento de tamanha ansiedade pelo outro não é algo realmente fascinante? Que sentimento gostoso... "I keep looking at the time... I'm waiting on you"
O coração acelera... a gente sente um frio na barriga... e por mais que queiramos "esconder" isso do outro (por mais absurdo que isso possa parecer!) somos sempre "desmascarados". O brilho nos nossos olhos nos entregam. Nosso sorriso e alegria pelo reencontro nos entrega. Nosso corpo, ao final, "não sabe mentir"! Como a própria canção diz... "Those big black eyes wicked smile... That you flash as you walk through my door"

"
Carpet stained with my red wine
I've been staring at the fire
I keep looking at the time
I'm waiting on you

I can hear the howling wind
Yes the sound is getting higher
As the night is closing in
I'm waiting on you

Those big black eyes wicked smile
That you flash as you walk through my door
Into my life
Into my life
Into my life
"

Na música, ela chega com aquele "olhar malicioso"... uhmnnnn. Bem, deixe-me manter o foco. (:-P) Mas que é uma delícia isso é. Como sempre, não ouça a música apenas... viva ela, imagine a situação, faça parte da história e você vai compreender o que estou falando. ;-) "I still can't light up your fire... So I'm waiting on you"
E acredito que este seja um dos ingredientes para se viver ao lado do outro por anos e anos. Isso não pode ser perdido, não pode ser deixado de lado, e cabe a cada um de nós saber mantê-lo aceso. É o que faz duas pessoas se juntarem. É o que faz duas pessoas se desejarem.
E a mulher tem aqui um papel fundamental, por razões que dispensam qualquer tipo de justificativa. Ela inicia o jogo. Ele termina. E o grau de satisfação de ambos nesse ciclo de início-fim é que faz com que essa vontade e necessidade quase que incontrolável do reencontro perdure. Me refiro a uma satisfação no sentido amplo da palavra. Uma sintonia de mente, corpo e coração. Conversas inteligentes, interessantes, malucas... uma atração física ardente... e um sentimento honesto de desejar bem ao outro. De desejar-lhe felicidade!

"
Won't you come in and sit right down
Here let me pour a Stolichnaya
Why is it when you come around
I'm waiting on you

We drink until we get too tired
Even though you try to dance for me
I still can't light up your fire
So I'm waiting on you
"

É isso que sempre buscamos. "Apenas" encontrar alguém capaz de nos fazer sentir tudo isso...

E está aí uma coisa engraçada para se pensar. É fascinante e ao mesmo tempo tão absurda e irracional para algo tão importante em nossa vida: passamos a vida tentando encontrar essa "alma gêmea", mas não cabe a nós "escolher" quem será essa pessoa! A natureza nos privou desse direito, não temos poder algum sobre esse sentimento. Temos poder sobre nossas decisões, nossas atitudes, mas não sobre nosso coração.

Isso explica por que o amor é, algumas (ou muitas!) vezes, nada lógico. E por que algumas vezes o errado parece o certo... o complexo parece simples... e o impossível, simples e inexplicavelmente, se torna possível! Eduardo e Mônica que o digam rs... "Quem um dia irá dizer que existe razão paras as coisas feitas pelo coração... e quem irá dizer que não existe razão..." (por Renato Russo)
Assim é a vida... assim é o amor!

;-)